Os filhos são o trabalho mais
importante da vida de um pai. Por eles um pai é capaz de tudo: conjugar uma gincana de recolhas e largadas diárias,
sair do trabalho mais cedo só para ver a peça de teatro da escola onde o
filho entra como arbusto,
assistir aos treinos e jogos com a emoção de um derby, chegar a casa de rastos e arranjar força
e paciência para dar colo, aturar birras e distribuir mimos.
O pai é também, e cada vez mais,
quem prepara o jantar e desenha caras com
os legumes no prato, é o pai que sabe ler os hieróglifos nas etiquetas da roupa, que conforta os filhos depois
de um pesadelo, que sabe quando falar e calar, que tem o abraço que precisamos
no final de um dia difícil.
Há uma sabedoria e força que emana
dos pais, que nos assegura que vai ficar tudo bem. É por isso que quando os
pais estão em casa nos esquecemos às
vezes de trancar a porta a chaves.
Confiamos nos pais para encontrarem
o caminho, na estrada e na vida. Os pais são regra geral generosos porque
querem dar o melhor que podem aos seus filhos. E nesta cruzada os pais
tornam-se super-heróis sem capa.
O Dia do Pai relembra-nos que a
figura do pai é absolutamente central na nossa vida. Na ausência ou em
presença, pai é pai. Muitas vezes usamos a metáfora da “âncora” ou do
“farol” para descrever esta presença que nos dá segurança, sentido de pertença,
calor e abrigo.
Neste dia do Pai lembremo-nos dos
nossos pais, dos pais dos nossos filhos, ou de nós mesmos, enquanto pais. Um
pai pode não ser perfeito, mas o amor que
ele dá perdura para sempre.
A todos felicitamos e agradecemos a
felicidade que trazem às nossas vidas.
Um Feliz Dia do Pai!
APFN, 19 de março de 2019