segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

O 4º Filho - Toda a verdade! :)

Apesar de inesperada e não aguardada esta 4ª gravidez foi, como as outras, sempre abençoada.
Quisemos que também as irmãs fizessem parte do processo, para poderem sentir que era mais alguém que passava a fazer parte da família: apresentamos-lhes a ecografia, fazem festas na barriga, discutimos nomes e pendurámos uma fotografia com a ecografia ao lado das fotografias das irmãs.




Foi assim que as quisemos levar à ecografia na passada 6ªfeira, para verem o bebé na "televisão". Foi num sítio novo, no final de dia, do final de uma semana alucinada... o que só por si prometia imensa intensidade... Tudo foi pior quando ficámos quase 2 horas à espera para entrar, o que permitiu dar tempo para músicas, histórias, telemóveis, doces, sentar no chão, ou seja, nada de um ambiente pacífico para conhecer a pessoa que vinha alterar a realidade delas.


Finalmente lá entrámos e, assim que o médico põe a sonda, diz "de caras" que é um rapaz. A reação imediata da Matilde foi atirar-se para o chão a chorar e a dizer que não quer um rapaz que quer que seja uma mana! O que nem nos deu tempo de nós próprios termos uma reação e de alterarmos a nossa convicção de que era uma rapariga.

Acabámos por conversar com a Margarida e dizer que desta vez devia ser a Matilde a escolher o nome do irmão (ainda custa acrescentar o "O" :)). Devagarinho - como é típico da Matilde - lá se foi resignando e convencendo do irmão.

Já os próprios pais precisaram de mais um bocadinho de tempo! :)
Estávamos à espera que fosse uma rapariga.

Só conhecemos vestidos, ganchos, cabelos compridos, mudar fraldas a raparigas, ir para a secção de raparigas nas lojas, comprar bonecas, ver filmes de princesas, ter 3 máquinas de roupa cor de rosa por semana, lidar com alterações hormonais, e com mudanças bruscas de humor.

Por isso, ao contrário do que muitos pensam:
- sim, era muito mais fácil se fosse outra rapariga;
- não, não andávamos à procura do menino (aliás, nós não procurámos nada :P);
- obrigado pelos parabéns entusiastas, mas espero que fossem igualmente entusiastas se fosse uma menina :P;
- não, ele não vai mandar lá em casa (as irmãs já dizem que lhe vão fazer tótós e pintar as unhas);
- não, não vai ser mais um a ajudar o Pai a lidar com as mulheres de casa (nem o pai consegue moldá-las... );
- sim, esperamos terminar por aqui, mas não porque temos um rapaz, mas sim porque a nossa capacidade de gerir esta criançada está a atingir a nossa capacidade de resposta;
- sim, esperamos terminar por aqui, mas já temos experiência de vida para compreender que os nossos planos nem sempre coincidem com os planos de Deus.

Sim, vai ser divertido, vai ser diferente e cá estaremos todos para o receber e ajudá-lo a ser Feliz!

3 comentários:

  1. Como conheço essa reação. O acharmos que vem aí mais uma menina e ser surpreendido com um "que belo rapaz"... A mistura de sentimentos... Eu sempre achei que só sabia fazer meninas e adaptar a nossa cabeça à vinda de um rapaz, pode ser um processo longo e complicado, mas é muito bom!!! Parabéns!!!

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  2. Sei de um casal que teve seis rapazes de seguida... e a seguir uma menina! Aquilo é que era uma princesa hiper-mega-protegida por tantos irmãos! Não tiveram mais filhos, não por "finalmente" terem tido uma menina, mas sim porque seis cesarianas (só o primeiro não foi) já eram mais do que a conta... Imaginas a cabeça deles, ao início, para se adaptarem à ideia de que não era mais um rapaz?

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