A formação para os pais foi muito interessante, apesar da minha dificuldade de concentração inicial.
Eu até costumo ser daquelas mães que não comenta muito, o facto de ser conhecida por muitas pessoas na escola faz-me querer ficar mais sossegadinha e evitar a exposição.
Mas ao ser aberto o espaço para dúvidas, começaram os pais a pedir para haver mais convívio entre os pais e que a escola devia fazer mais reuniões de pais e que só falam com o diretor de turma e existe o gabinete de apoio ao cliente.
E o senhor a dizer que não pertencia à escola e que não sabia muito bem como funcionava. Aquele bicharoco que tenho dentro de mim e que não me deixa estar calada mexeu-se e pedi a palavra...
Já não sei muito bem o que disse, mas disse que conheço os pais da sala das minhas filhas (mais da Margarida do que da Matilde, é um facto) que os conheço pelo nome, que conheço mais educadoras, para além das que estão com elas, e conheço-as pelo nome. Tal como conheço pelo nome o segurança, as senhoras da receção e alguns professores. Conheço-os pelo nome porque quero saber quem eles são porque me interesso por eles porque partilham comigo a educação delas.
Para além das reuniões de pais, temos uma Eucaristia mensalmente que podemos ir, temos a oração semanal nas salas que também podemos ir, temos a Venda de Natal, temos o Arraial, as festas de natal nas salas, o dia do pai, o dia da mãe e os senhores querem mais convívio?
Falei e, no final, aplaudiram-me - os professores e as educadoras, mas eu não faço isso por serem só elas. Eu sou assim! Gosto que saibam o meu nome e por isso sei os dos outros.
Quando vou as finanças também trato todos os funcionários pelo nome... e não é graxa, é interesse por aquela pessoa com quem trabalho! Tal como sei o nome dos senhores do banco...
Saber o nome do outro é o mínimo de humanidade que podemos ter e quero ensinar isso às minhas filhas. A Margarida está sempre a perguntar-me o nome de toda a gente, espero que seja este "bichinho" a trabalhar nela!
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