quarta-feira, 19 de março de 2014

À minha filha mais nova

Depois de ter escrito à minha querida esposa e mãe das minhas filhas e à minha filha mais velha, achei que hoje, também teria que escrever à minha filha mais nova.
Foi há um ano!
Mas já parece há bem mais… Talvez porque hoje em dia a vida já não fazia sentido se não fôssemos 4.
Parece que tudo está mais completo, mais preenchido. Para além da parte física (o carro mais preenchido, a casa mais preenchida, o quarto mais preenchido), também os nossos dias, o nosso cansaço, a nossa paciência… tudo fica mais preenchido.

És tão parecida com a tua irmã… Mas tão diferente. Com um ano é já és tão tu.
És tão teimosa e quando queres uma coisa levas mesmo a tua avante.
És tão dorminhoca e quando tens sono só queres a tua cama para poderes adormecer.
És comilona e enquanto tiveres comida está tudo bem.
És tão risonha e, apesar de ainda não se perceber muito bem, parece que também não és muito tímida. Desde que te tratem bem, contigo está tudo bem.

Gostas tanto da tua família. O sorriso que fazes quando nos vês, os braços que esticas a pedir colo, as festinhas brutas que fazes, os beijinhos que atiras, evidenciam o carinho que começas a sentir por nós.
Mas gostas mesmo muito é da tua irmã: as brincadeiras que têm no carro, os olhares malandros que trocam como se estivessem a preparar uma grande malandrice, as músicas que começas a cantar com a tua irmã o sorriso de admiração que tens pela tua irmã mais velha… São tão ternos e comoventes!


Rezo para que cresças sempre com este orgulho e admiração pela tua família e pela tua irmã. Que sejamos capazes de ser sempre exemplo para ti! De te conseguir mostrar um caminho a seguir, mas que esse caminho seja sempre percorrido por ti!
JP

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