Não estamos só a caminhar. Estamos a peregrinar.
Para mim, qualquer viagem, qualquer partida começa com a preparação.
A Ritita ficou com a parte prática, humana, a parte de "Marta".
Eu fiquei com a parte espiritual, a alma, a parte de "Maria".
Hoje reflectíamos sobre o motivo de querermos vir.
Vir, a pé, em casal, a Santiago, implica escolher o essencial, implica acertar o passo. Parar quando apetece andar, porque o outro precisa. Estar atento. Aceitar o imprevisto. Aceitar as contrariedades.
Vir juntos significa que os vamos chegar os dois ao mesmo tempo, ou não vai chegar nenhum.
Não é isso, o matrimónio? :)
E é saber que amanhã já faltam menos de 100 kms!
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