... faz-se de decisões difíceis, às vezes...
Andava há uns dias para tomar uma decisão. Uma decisão difícil, daquelas que envolve a família, que tem de pesar-se bem os prós e os contras. Equacionar todas as implicações, colocá-las na balança, cada uma no seu prato, tem de se acertar bem os pesos, cruzar os dedos e ver se a resposta de cada peso é a que queremos/esperamos.
Parar e olhar para a nossa vida, sentir-nos tão bem resolvidos e de repente aparecer uma decisão que pode mudar todas as certezas (para o bem ou para mal que essa certeza só se tem vivendo) não é fácil.
Crescer também é isto e ter uma família implica que já não decidimos de ânimo leve como noutros tempos. A sede de adrelina de projetos novos, o desejo de querer sempre desbravar caminho e estar pronto para aventura, vai-se esgotando com o passar dos anos.
Cada decisão, cada desejo tem de ser pensado, refletido, vivido e rezado, com a certeza de que recuar nem sempre é andar para trás e que o caminho faz-se caminhando, mesmo que às voltas, mesmo que por um caminho mais longo, até chegar à meta.
Depois da certeza da resposta, sentar e esperar e desejar com todas as forças que tenha sido a resposta certa... uma resposta refletida, vivida, rezada e amada. E depois, sim: deixar o coração serenar e sorrir!
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