quarta-feira, 26 de julho de 2017

Dia dos avós...

... confesso não ligar muito a este dia...

Quando era miúda não me lembro de o festejarmos, talvez porque como é em plenas férias do verão a escolas não ligassem muito...

Mas ontem recebi o mail da APFN com a mensagem para este dia e achei-a de uma beleza tão profunda, tão verdadeira e tão intimista que tenho de partilhar (se calhar são só hormonas :P )

DIA DOS AVÓS
            Mensagem    


Hoje é o dia deles. Que apesar das dores de costas levam os netos às cavalitas. Que os levam de carro à escola, à ginástica, à música, ao inglês e ao fim do mundo se for preciso. Que se preocupam se um casaco é suficiente para o frio que faz lá fora, ou se os pequenos estão a apanhar demasiado sol. É o dia deles, que se esquecem da chave ou da carteira, mas nunca do que prometem aos netos. É o dia de quem nunca nega colo, dia dos que inundam a cozinha de cheiros maravilhosos e nos enchem os pratos, mesmo quando não conseguimos comer mais (estás muito magrinho/a!). É dia dos avós! Dos pais com açúcar. Dos que, curvados ou direitos, dão a mão aos netos para atravessar a estrada da vida. Sem eles, os pais teriam a vida muito dificultada. Eles que sabem desacelerar, para tomar atenção ao quanto os netos crescem e mudam todos os dias. Que têm rebuçados e mimos escondidos pela casa, uma moedinha para um gelado ou um conselho para todas as ocasiões. Desengane-se quem pensa que os avós são velhos! Têm alma de jovem, sobretudo quando estão com os netos! Aprenderam a lição da paciência e sabem fazer tempo.
A APFN saúda todos os avós, simplesmente pela sua presença na vida dos filhos e dos netos. Pela gratuidade com que os assistem. Pelo amor incondicional e pelo papel incontornável que têm nas nossas vidas, não só como suporte emocional ou financeiro mas sobretudo como educadores e como a rede familiar que falta a tantos. Juntos somos família. E precisamos cada vez mais de uma cultura de família, onde cada um tem o seu papel. Onde cada um é valorizado e respeitado como é. E na hora da velhice, quando o cansaço já não permite correr atrás, saibamos desacelerar por eles também, dar-lhes a paciência que eles sempre tiveram connosco. Pois é dando que se recebe. E quem melhor que os avós para nos ensinar essa lição de vida!
Bem-haja a todos os avós!
Que seria de nós sem (a)vós?!


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