Recuso-me a aderir à nova moda da licença de parentalidade porque pode ser gozada de igual forma pelo pai ou pela mãe...
Ela pode ser de facto ser gozada por um ou pelo outro mas a igual forma não existe :P
Polémicas à parte, o pai hoje regressou ao trabalho! Não tenho bem a certeza se foi igual com todas mas normalmente o JP fica em casa durante as primeiras três semanas, o que dá mais ou menos 15 dias úteis e depois os restantes a que tem direito fazemos como nos dá mais jeito em termos pessoais ou de trabalho.
O numero de dias da minha licença também varia conforme a altura do ano em que estamos e as mensalidades que temos ou não de pagar na escola... Parece um bocado parvo dizer isto assim quando, na realidade, devíamos fazer o que é melhor para a criança e faz muito bem à mãe e à criança estarem o máximo de tempo de juntos e isso tudo...
E eu concordo! Especialmente nos casos em que a mãe trabalha por conta de outrem, e quer esteja a trabalhar quer não alguém faz o trabalho dela e ela não tem de estar a pensar em mais nada se não na criatura e em dar-lhe de mamar.
Não é o meu caso... (por um lado infelizmente, mas por outro felizmente!)
Assim sendo, cá em casa as licenças gozam-se conforme dá jeito e normalmente com o telefone pendurado no ouvido e o e-mail a ser consultado muitas vezes. E isto é válido para a mãe e para o pai!
Ainda assim, prefiro viver estes momentos a dois do que sozinha. Gosto muito destas três semanas em que nos vamos gerindo e habituando a ter mais uma pessoa em casa. Desta vez aproveitámos para organizar a casa, coisas que ainda tínhamos pendentes da mudança há mais de um ano mas que nunca mais mexemos.
Fizemos planos para as férias, lemos, aproveitámos para descansar e também gozámos aquelas coisas típicas da licença: dar de mamar de três em três horas ou menos... não dormir... andar com a criatura que está a chorar e gemer ao colo... trocar 50 fraldas por dia... Tudo a que se tem direito!
Agora cabe-me viver estas coisas sem a preciosa ajuda do pai e o pai foi ganhar o nosso sustento que bem precisamos!
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