Regressar de Monte Real tem sempre um sabor agri-doce. Se por um lado vamos deixar para trás uns dias calmos, de descanso e preguiça, por outro retomar a loucura do dia-a-dia também é revigorante.
Matar saudades das miúdas e elas nossas sabe bem! Apesar de, para pedirem atenção, fazem mais birras e gritam e o diabo a sete, mas vimos com dose extra de paciência.
O nosso último dia faz-se sempre com muita calma: acordar devagarinho, aproveitar o chuveiro quentinho logo de manhã, o pequeno almoço gigante.
Depois é fazer check-out dar uma última voltinha pela terra, passamos quase sempre por São Pedro de Moel (é assim um dos nossos locais preferidos de sempre).
Seguimos depois para Leiria onde almoçámos no Shopping que estava a abarrotar porque o tempo estava péssimo. Depois fomos a Fátima, fazer reconhecimento de campo para uma atividade da nossa catequese.
Passamos quase sempre em Fátima depois de Monte Real. É como depois de descansar o corpo encontramos o equilíbrio perfeito em Deus e a seguir o regresso à familia!
Ritita
Voltamos com saudades das nossas filhas mas convictos de que estão felizes.
Houve um ano onde uma delas amuou - principalmente com a mãe - e durante uns tempos virava a cara (era ainda muito pequenina).
Este ano a receção foi boa da parte de todas. Todas correram para nós (menos a Mafalda, que não há forma de começar a andar) e nos contaram o que fizeram.
A Margarida, que é mais velha, já sabe desta tradição e umas semanas antes já me tinha perguntado quando íamos para Monte Real. Mas vão-nos perguntando porque é que elas não podem ir e nós explicamos que o Pai e a Mãe precisam de namorar um com o outro. E, na realidade, acho que elas sentem quando voltamos que temos uma dose-extra de paciência.
Às vezes, naqueles momentos mais difíceis: de birras, dificuldades no trabalho, momentos em que só apetece fugir,... fechamos os olhos e sentimos o cheiro, o som, a textura de Monte Real. As massagens, o SPA, o colchão!
Depois de já termos ido lá 7 vezes, é fácil conseguir voltar lá assim.
Por isso, nesses momentos mais difíceis, sentirmos que aconteça o que acontecer... teremos sempre Monte Real!
JP
Adorei! E adorei porque a minha terra é aí ao lado, aposto que a placa da localidade Amor lhe dirá algo. Adorei ler sobre Monte Real e sobre o nosso paraíso que é S. Pedro de Moel!
ResponderEliminarFelicidades e muitas viagens boas